Il servizio delle CONFERENZE EPISCOPALI nelle parole del Santo Padre Benedetto XVI

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Caterina63
00lunedì 15 novembre 2010 15:25
 FUNZIONE DELLE CONFERENZE EPISCOPALI
 
CITTA' DEL VATICANO, 15 NOV. 2010 (VIS). Questa mattina il Santo Padre Benedetto XVI ha ricevuto i Presuli della Conferenza Episcopale del Brasile (Regione Centro Oeste), al termine della quinquennale Visita "ad Limina Apostolorum". Con l'odierna Visita si conclude la serie di incontri con i Vescovi brasiliani che ha avuto inizio oltre un anno fa.
 
  Nel ricordare la coincidenza fra la data del discorso al primo gruppo di Vescovi (la Festa Nazionale dell'Indipendenza) e la data dell'ultimo (la proclamazione della Repubblica del Brasile), il Papa ha affermato di voler, alla luce di queste date, "sottolineare l'importanza dell'azione evangelizzatrice della Chiesa nell'edificazione dell'identità brasiliana".
 
  Da quasi 60 anni, la Conferenza Episcopale del Brasile "è un punto di riferimento della società brasiliana, che si propone soprattutto come un luogo dove vivere la carità" - ha affermato il Santo Padre - (...) La vostra, come tutte le Conferenze Episcopali è sorta come una concreta applicazione dell'affetto collegiale dei Vescovi in comunione gerarchica con il Successore di Pietro, per essere strumento di comunione affettiva ed effettiva fra tutti i membri, e di collaborazione efficace con il Pastore di ogni Chiesa particolare, nella triplice funzione di insegnamento, santificazione e governo delle pecore del suo gregge".
 
  La Conferenza Episcopale, ha proseguito il Pontefice "si presenta come una delle forme, che sotto la guida dello Spirito Santo, permette l'esercizio congiunto e armonioso di alcune funzioni pastorali per il bene dei fedeli e di tutti i cittadini di un determinato territorio. Di fatto una collaborazione sempre più stretta e conforme con i propri fratelli nel ministero aiuta i Vescovi ad adempiere meglio il loro mandato senza abdicare alla propria responsabilità di pascolare come primo pastore (...) la propria Chiesa particolare".
 
  Questa istituzione "promuove l'unità dell'impegno e delle intenzioni dei Vescovi, convertendosi in strumento per condividere la loro fatiche, ma deve evitare di costituirsi come una realtà parallela o sostituirsi al ministero di ogni Vescovo, non deve cambiare il proprio rapporto con la Chiesa particolare e con il Collegio dei Vescovi, né farsi intermediaria fra il Vescovo e la Sede di Pietro".
 
  "Quando vi riunite nelle vostre assemblee, nell'esercizio fedele della funzione dottrinale che vi corrisponde" - ha sottolineato Benedetto XVI - "dovete studiare soprattutto i mezzi più efficaci per offrire opportunamente il magistero universale alle persone che vi sono state affidate (...) affrontando anche le questioni emergenti, per orientare le coscienze affinché trovino una soluzione adeguata ai nuovi problemi emergenti dalle trasformazioni sociali e culturali".
 
  In particolare alcuni problemi di oggi "raccomandano un'azione congiunta dei Vescovi: la promozione e protezione della fede e della morale, la traduzione dei libri liturgici, la promozione e formazione delle vocazioni di speciale consacrazione, gli aiuti alla catechesi, l'impegno ecumenico, i rapporti con le autorità civili, la difesa della vita umana dal concepimento fino alla morte naturale, la santità della famiglia e del matrimonio fra uomo e donna, il diritto dei genitori a educare i propri figli, la libertà religiosa, i diritti umani, la pace e la giustizia sociale".
 
  Benedetto XVI ha concluso il suo discorso segnalando che "i consiglieri e le strutture della Conferenza Episcopale esistono per servire i Vescovi, e non per sostituirli. In definitiva, occorre che la Conferenza Episcopale con i suoi organismi, funzioni come organo propulsore della sollecitudine pastorale dei Vescovi la cui principale preoccupazione deve essere la salvezza delle anime, che è anche la missione fondamentale della Chiesa".




Caterina63
00lunedì 15 novembre 2010 18:36
Benedetto XVI ai presuli della regione centro oeste del Brasile in visita "ad limina Apostolorum"

La Conferenza episcopale non deve sostituire
i vescovi nella missione pastorale


La conferenza episcopale è uno strumento di collegialità al servizio dei vescovi, e di comunione con il Papa. Ma in nessun caso si sostituisce ai singoli pastori. Lo ha ricordato Benedetto XVI ai presuli della regione centro oeste del Brasile, ricevuti lunedì mattina, 15 novembre, in visita "ad limina".

Queridos Irmãos Bispos,
Estou feliz por vos dar as boas-vindas na ocasião da vossa visita ad Limina. Viestes à cidade onde Pedro, por último, cumpriu a sua missão de evangelização e deu testemunho de Cristo até à efusão do seu próprio sangue; viestes ver e saudar o Sucessor de Pedro. Deste modo fortaleceis os fundamentos apostólicos da Igreja no vosso país e expressais visivelmente a vossa comunhão com todos os demais membros do Colégio episcopal e com o próprio Pontífice romano (cf. Pastores gregis, 8). Deste teor são as amáveis palavras que o Senhor Arcebispo de Brasília, Dom João Braz, me dirigiu em vosso nome e que agradeço, enquanto vos asseguro do meu cordial afeto e das minhas orações por vós e por todas as pessoas confiadas aos vossos cuidados pastorais.
Com a visita do Regional Centro Oeste, se encerra este ciclo de encontros dos Prelados brasileiros com o Papa que se iniciou há mais de um ano. Por uma feliz coincidência, na data do discurso que dirigi ao primeiro grupo de Bispos era a vossa Festa Nacional da Independência, enquanto o último discurso que hoje pronuncio tem lugar justamente no dia em que se recorda a proclamação da República no Brasil. Aproveito o fato para sublinhar uma vez mais a importância da ação evangelizadora da Igreja na construção da identidade brasileira. Como bem sabeis, a atual sociedade secularizada exige dos cristãos um renovado testemunho de vida para que o anúncio do Evangelho seja acolhido como aquilo que é:  a Boa Notícia da ação salvífica de Deus que vem ao encontro do homem.
Neste sentido, há quase 60 anos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil é um ponto de referência da sociedade brasileira, propondo-se sempre mais e acima de tudo como um lugar onde se vive a caridade. Com efeito, o primeiro testemunho que se espera dos anunciadores da Palavra de Deus é o da caridade recíproca:  "Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos:  se vos amardes uns aos outros" (Jo 13, 35). A vossa, como aliás as demais Conferências Episcopais, nasceu como concreta aplicação do afeto colegial dos Bispos em comunhão hierárquica com o Sucessor de Pedro, para ser um instrumento de comunhão afetiva e efetiva entre todos os membros, e de eficaz colaboração com o Pastor de cada Igreja particular na tríplice função de ensinar, santificar e governar as ovelhas do próprio rebanho.
Ora, a Conferência Episcopal apresenta-se como uma das formas, encontradas sob a guia do Espírito Santo, que consente exercitar conjunta e harmoniosamente algumas funções pastorais para o bem dos fiéis e de todos os cidadãos dum determinado território (cf. Código de Direito Canônico, cân. 447). De fato, uma cooperação sempre mais estreita e concorde com os seus irmãos no ministério ajuda os Bispos a cumprir melhor o seu mandato (cf. Christus Dominus, 37), sem abdicar da responsabilidade primeira de apascentar como pastor próprio, ordinário e imediato sua Igreja particular (cf. Motu próprio Apostolos suos, 10), fazendo-a ouvir a voz de Jesus Cristo, que "é o mesmo, ontem, hoje e sempre" (Hb 13, 8).
Assim sendo, a Conferência Episcopal promove a união de esforços e de intenções dos Bispos, tornando-se um instrumento para que possam compartilhar as suas fatigas; deve, porém, evitar de colocar-se como uma realidade paralela ou substitutiva do ministério de cada um dos Bispos, ou seja, não mudando a sua relação com a respectiva Igreja particular e com o Colégio Episcopal, nem constituindo um intermediário entre o Bispo e a Sé de Pedro.
Entretanto, no fiel exercício da função doutrinal que vos corresponde, quando vos reunis nas vossas Assembléias, queridos Bispos, deveis sobretudo estudar os meios mais eficazes para fazer chegar oportunamente o magistério universal ao povo que vos foi confiado. Essa função doutrinal será desempenhada nos termos indicados por meu venerado predecessor, o Papa João Paulo ii, no Motu Próprio "Apostolos suos", também ao abordar as novas questões emergentes, para depois poder orientar a consciência dos homens para encontrarem a reta solução para os novos problemas suscitados pelas transformações sociais e culturais.
De modo especial, alguns temas recomendam hoje uma ação conjunta dos Bispos:  a promoção e a tutela da fé e da moral, a tradução dos livros litúrgicos, a promoção e formação das vocações de especial consagração, elaboração de subsídios para a catequese, o compromisso ecumênico, as relações com as autoridades civis, a defesa da vida humana, desde a concepção até a morte natural, a santidade da família e do matrimônio entre homem e mulher, o direito dos pais a educar seus filhos, a liberdade religiosa, os outros direitos humanos, a paz e a justiça social.
Ao mesmo tempo, é necessário lembrar que os assessores e as estruturas da Conferência Episcopal existem para o serviço aos Bispos, não para substituí-los. Trata-se, em definitiva, de buscar que a Conferência Episcopal, com seus organismos, funcione sempre mais como órgão propulsor da solicitude pastoral dos Bispos, cuja preocupação primária deve ser a salvação das almas, que é, aliás, a missão fundamental da Igreja.
Queridos irmãos, no final do nosso encontro, gostaria de vos convidar a olhar para o futuro com os olhos de Cristo, depondo n'Ele a vossa esperança, pois "a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5, 5). Reiterando o meu profundo afeto pelo povo brasileiro, confio o Brasil à intercessão materna da Virgem Maria, Nossa Senhora Aparecida, modelo de todos os discípulos:  Ela vos conduza pelos caminhos de seu Filho. E, lembrando cada um dos Prelados brasileiros que, durante estes últimos catorze meses, passaram por aqui em visita ad Limina e também aqueles que não puderam vir por problemas de saúde, de todo o coração concedo-vos, assim como aos sacerdotes, aos religiosos, às religiosas, aos catequistas e a todos os vossos diocesanos, a Bênção Apostólica.

Pubblichiamo di seguito una traduzione del discorso del Papa.

Cari Fratelli Vescovi,
Sono lieto di darvi il benvenuto in occasione della vostra visita ad limina. Siete venuti nella città dove Pietro compì infine la sua missione di evangelizzazione e rese testimonianza di Cristo fino all'effusione del proprio sangue; siete venuti qui per vedere e salutare il Successore di Pietro. In tal modo rafforzate i fondamenti apostolici della Chiesa nel vostro Paese ed esprimete visibilmente la vostra comunione con tutti gli altri membri del collegio episcopale e con lo stesso Pontefice romano (cfr. Pastores gregis, n. 8). Di questo tenore sono state le cordiali parole che il signor arcivescovo di Brasilia, monsignor João Braz, mi ha rivolto a nome vostro e per le quali lo ringrazio, mentre vi assicuro del mio cordiale affetto e delle mie preghiere per voi e per tutte le persone affidate alle vostre cure pastorali.

Con la visita del regionale Centro Oeste si chiude il ciclo d'incontri dei prelati brasiliani con il Papa iniziato più di un anno fa. Per una felice coincidenza, la data del discorso che ho rivolto al primo gruppo di vescovi era quella della vostra festa nazionale dell'indipendenza, mentre l'ultimo discorso che oggi pronuncio ha luogo proprio nel giorno in cui si ricorda la proclamazione della repubblica in Brasile. Ne approfitto per sottolineare ancora una volta l'importanza dell'azione evangelizzatrice della Chiesa nella costruzione dell'identità brasiliana.

Come ben sapete, l'attuale società secolarizzata esige dai cristiani una rinnovata testimonianza di vita affinché l'annuncio del Vangelo venga accolto per quello che è:  la buona novella dell'azione salvifica di Dio che va incontro all'uomo.

In tal senso, da quasi sessant'anni, la Conferenza nazionale dei vescovi del Brasile è un punto di riferimento per la società brasiliana, proponendosi sempre più e prima di tutto come un luogo dove si vive la carità. In effetti, la prima testimonianza che ci si aspetta da quanti annunciano la Parola di Dio è quella della carità reciproca:  "Da questo tutti sapranno che siete miei discepoli:  se avete amore gli uni per gli altri" (Gv 13, 35).
 
La vostra, come d'altronde le altre Conferenze episcopali, è nata come concreta applicazione dell'affetto collegiale dei vescovi in comunione gerarchica con il Successore di Pietro, per essere uno strumento di comunione affettiva ed effettiva fra tutti i membri, e di efficace collaborazione con il Pastore di ogni Chiesa particolare nella triplice funzione di insegnare, santificare e governare le pecore del proprio gregge.

Dunque la Conferenza episcopale si presenta come una delle forme, sotto la guida dello Spirito Santo, che consentono di esercitare in modo congiunto e armonioso alcune funzioni pastorali per il bene dei fedeli e di tutti i cittadini di un determinato territorio (cfr. Codice di Diritto Canonico, can. 447). Di fatto, una cooperazione sempre più stretta e concorde con i propri fratelli nel ministero aiuta i vescovi a compiere meglio il loro mandato (cfr. Christus Dominus, n. 37), senza abdicare alla responsabilità principale di pascere come pastore proprio, ordinario e immediato la sua Chiesa particolare, (cfr. Motu proprio Apostolos suos, n. 10), facendo udire la voce di Gesù Cristo che "è lo stesso ieri e oggi e per sempre" (Eb 13, 8).

La Conferenza episcopale promuove quindi l'unione di sforzi e di intenzioni dei vescovi, divenendo uno strumento che permette loro di condividere gli oneri; deve però evitare di collocarsi come una realtà parallela o sostitutiva del ministero di ognuno dei vescovi, vale a dire che non deve mutare il suo rapporto con la rispettiva Chiesa particolare e con il collegio episcopale né costituire un intermediario fra il vescovo e la Sede di Pietro.

Allo stesso tempo, nel fedele esercizio della funzione dottrinale che vi corrisponde, quando vi riunite nelle vostre assemblee, cari vescovi, dovete soprattutto studiare i mezzi più efficaci per far giungere in modo adeguato il magistero universale al popolo che vi è stato affidato. Questa funzione dottrinale sarà svolta nei termini indicati dal mio venerato predecessore, Papa Giovanni Paolo ii, nel Motu Proprio Apostolos suos, anche nell'affrontare le nuove questioni emergenti, per poi poter orientare la coscienza degli uomini al fine di trovare la retta soluzione per i nuovi problemi suscitati dai cambiamenti sociali e culturali.

Alcuni temi in particolare richiedono oggi un'azione congiunta da parte dei vescovi:  la promozione e la tutela della fede e della morale, la traduzione dei libri liturgici, la promozione e la formazione delle vocazioni di speciale consacrazione, l'elaborazione di sussidi per la catechesi, l'impegno ecumenico, i rapporti con le autorità civili, la difesa della vita umana, dal concepimento fino alla morte naturale, la santità della famiglia e del matrimonio fra un uomo e una donna, il diritto dei genitori di educare i propri figli, la libertà religiosa, gli altri diritti umani, la pace e la giustizia sociale.

Allo stesso tempo, è necessario ricordare che i consulenti e le strutture della Conferenza episcopale esistono per il servizio ai vescovi e non per sostituirli. Si tratta, in definitiva, di far sì che la Conferenza episcopale, con i suoi organismi, funzioni sempre più come organo propulsore della sollecitudine pastorale dei vescovi, la cui preoccupazione principale deve essere la salvezza delle anime, che è, d'altra parte, la missione fondamentale della Chiesa.

Cari fratelli, al temine del nostro incontro, vorrei invitarvi a guardare al futuro con gli occhi di Cristo, riponendo in Lui la vostra speranza, poiché "la speranza poi non delude, perché l'amore di Dio è stato riversato nei vostri cuori per mezzo dello Spirito Santo che ci è stato dato" (Rm 5, 5). Ribadendo il mio profondo affetto per il popolo brasiliano, affido il Brasile all'intercessione materna della Vergine Maria, Nossa Senhora Aparecida, modello di tutti i discepoli:  Ella vi conduca lungo i cammini di suo Figlio. E, ricordando tutti i prelati brasiliani che, in questi ultimi quattordici mesi, sono venuti qui in visita ad limina e anche quelli che non sono potuti venire per problemi di salute, imparto di tutto cuore a voi, come pure ai sacerdoti, ai religiosi, alle religiose, ai catechisti e a tutti i vostri diocesani, la benedizione apostolica.


(©L'Osservatore Romano - 15-16 novembre 2010)



                                         In this picture made available by the Vatican newspaper Osservatore Romano, Pope Benedict XVI greets children during a private audience granted to Italian Ski Masters, at the Vatican, Monday, Nov. 15, 2010.

Caterina63
00sabato 23 aprile 2011 09:18
Intervento del cardinale Donald W. Wuerl arcivescovo di Washington

Il compito dei vescovi
e quello dei teologi


WASHINGTON, 22. I vescovi sono i maestri nella fede.
E il lavoro, per quanto importante, dei teologi può essere correttamente inteso solo nella comunione della fede della Chiesa.

È la puntualizzazione dei vescovi statunitensi che tornano sull'opera di suor Elizabeth Johnson, teologa e autrice del discusso libro Quest for the Living God. Mapping the Frontiers of the Theology of God. A intervenire, in particolare, è il cardinale arcivescovo di Washington, Donald William Wuerl, presidente della commissione episcopale per la dottrina, il quale, lunedì 18, ha redatto una nota - inviata a tutti i presuli statunitensi - che delinea e chiarisce il rapporto tra vescovi e teologi. Dichiarazione che fa seguito alle preoccupazioni espresse, in un comunicato dell'8 aprile scorso, da alcuni esponenti della Catholic Theological Society of America, scesi in difesa del lavoro della religiosa.

Circa un mese fa - il 24 marzo - la stessa commissione episcopale ha pubblicato, infatti, un documento in cui sono state espresse severe critiche al libro in questione, ritenuto "non conforme all'autentica dottrina cattolica su punti essenziali". In particolare, si è rimproverato alla religiosa, docente di teologia sistematica presso la Fordham University di New York - ateneo gestito dai gesuiti - di non prendere la fede della Chiesa come "punto di partenza" del suo lavoro e di criticare in maniera "radicale" la "concezione di Dio rivelata nella Scrittura e insegnata dal magistero". La sua opera è viziata da una serie di "travisamenti, equivoci ed errori" e giunge a conclusioni "teologicamente inaccettabili", su questioni fondamentali come, per esempio, il mistero della Trinità, il rapporto con le religioni non cristiane e il linguaggio usato nelle Scritture.

Il cardinale Wuerl torna adesso a sottolineare che "è specifica competenza e responsabilità dei vescovi insegnare la fede nella sua interezza".

E, citando un documento del 1992 della stessa commissione per la dottrina - The Teaching Ministry of the Diocesan Bishop - ribadisce che il ruolo dei vescovi è quello di stabilire la "corretta interpretazione della Scrittura e della Tradizione affidate alla Chiesa" e di giudicare "l'accuratezza" della presentazione della dottrina rivelata.

Il porporato sottolinea poi l'importanza dell'opera dei teologi e la necessità della loro collaborazione con l'episcopato. "È un privilegio dei teologi poter scavare più profondamente e sistematicamente il significato della fede, secondo l'antico adagio, fides quaerens intellectum. Dal momento che questa fede è trasmessa dalla Chiesa attraverso il ministero del magistero, il vescovo e il teologo hanno un rapporto speciale che può e deve essere reciprocamente arricchente". E, citando nuovamente il documento del 1992, si sottolinea che la Chiesa "non può esistere" senza il ministero del vescovo né progredire senza il lavoro del teologo. "I vescovi beneficiano e del lavoro dei teologi, mentre i teologi acquisiscono e una comprensione più profonda della rivelazione, sotto la guida del magistero".

Il cardinale Wuerl paragona quindi il vescovo a un arbitro in un incontro sportivo, e afferma che è responsabilità del vescovo intervenire in presenza di punti controversi e dichiarare se certe idee teologiche siano o meno in accordo con la fede della Chiesa. In ogni caso, la commissione dottrinale dell'episcopato statunitense "non intende soffocare la legittima riflessione teologica, o impedire il proseguimento del dialogo, ma vuole garantire che l'insegnamento autentico della Chiesa, riguardante la dottrina e la morale, sia chiaramente indicato e affermato".

E l'intervento sul libro della Johnson è motivato anche dal fatto che il volume in questione non è diretto in maniera particolare ai teologi di professione, bensì viene comunemente utilizzato come "strumento didattico" dagli studenti, molti dei quali alla ricerca dei fondamenti della fede cattolica.



(©L'Osservatore Romano 23 aprile 2011)
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